Sydney

Sydney Jay, aluna do Rinpoche desde 1998, é codiretora do Programa de Treinamento em Liderança da Fundação Khyentse para khenpos e tulkus, e diretora de pesquisa do Comitê de Desenvolvimento Acadêmico da KF. Expert no campo da psicologia empresarial e comunicação, Sydney entrou no mundo dos negócios após ter atuado por 15 anos como psicoterapeuta praticante e muitos anos como consultora e instrutora de treinamento em liderança de projetos – tanto no setor público quanto em instituições sem fins lucrativos. Quando o Rinpoche pela primeira vez compartilhou sua visão para as atividades da KF, Sydney ficou radiante com o fato de que apoiar estudos Budistas em universidades estava entre as prioridades.

“Eu estava mesmo saindo do meu programa de PhD em Berkeley e os domínios do mundo e das atividades acadêmicas estavam incorporados ao meu modo de pensar. Eu me joguei na oportunidade de servir ao Rinpoche dentro de um contexto onde eu pudesse ter alguma coisa especial a oferecer”, diz ela. “O Rinpoche tem dito que apoiar o estudo acadêmico do Budismo é uma prioridade pois as universidades e os professores têm muita credibilidade no mundo ocidental. Isto realmente me tocou porque eu sei – por experiência própria – quão duro os professores trabalham para incrementar o conhecimento em seus campos de atuação.”

Como membro do Comitê de Desenvolvimento Acadêmico, Sydney continua sendo inspirada pelas pessoas que ela entrevista e pelas histórias que elas têm para contar. Ela acha particularmente interessante o trabalho que a KF está desenvolvendo em países que fizeram parte do bloco Soviético, onde a prática espiritual era proibida e o estudo do Budismo e de outras religiões não existiu por muitas décadas. “A KF identificou dois destes países, Hungria e Mongólia, e há processos em análise de modo a determinar o nível de apoio que a KF dará”, ela informa. “Financiar postos em cátedras nas maiores universidades de ambos os países irá ajudar a disparar um interesse renovado na prática e no estudo do Budismo .

Sydney acredita fortemente que estabelecer e apoiar programas de Estudos Budistas é crucial não apenas para a academia, mas também para os praticantes. Para aqueles que dizem que bolsas de estudos em universidades estão muito distantes da verdadeira prática do Dharma, e portanto não deveriam ser uma prioridade de investimento, a Sydney argumenta que este simplesmente não é o caso. “Muitos professores são praticantes engajados, e este compromisso é um incentivo ao que eles decidem estudar”, diz ela, acrescentando que muitos ocidentais se depararam com o Dharma pela primeira vez em salas de aula.

“Desde uma perspectiva maior, ao apoiar as iniciativas acadêmicas do Rinpoche, os doadores podem desempenhar um papel de destaque ao expor jovens adultos ao Budismo dentro do poderoso contexto de aprendizado da sua educação universitária. Em adição, as universidades esperam que as cátedras se envolvam em pesquisas continuadas. As faculdades de estudos Budistas estão engajadas em traduzir e analisar textos e comentários Budistas fundamentais, assim contribuindo para o crescente corpo de conhecimento que temos sobre as origens da prática e da filosofia Budista. Sem o apoio das universidades às faculdades, através de salários e prêmios de pesquisa, pouco disto poderia ser alcançado.”